Pra quem (como eu) assistiu ontem à noite a sessão no Senado, aprendeu o que é rolo compressor, trator, ditadura, sede de poder, falta de ética, desrespeito as leis, etc…
Com uma atitude ditatorial Marta Suplicy, que é vice-presidente do senado, cortava a palavra e não dava ouvidos quando os senadores pediam a palavra pela ordem e simplesmente os ignorava .
Marta tem sido alvo constante de críticas dos parlamentares por controlar rigidamente o tempo de cada um dos discursos. Muitos senadores reclamaram que não tiveram tempo suficiente para manifestar as opiniões sobre a medida provisória que seria votada para a criação da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH).
O líder do PSDB no Senado, Álvaro Dias (PR), chegou a dizer que a atitude da senadora foi ‘ditatorial’. “A primeira palavra tem de ser aos brasileiros, pedindo perdão pelo triste espetáculo que aqui se manifestou. A oposição não podia deixar de se manifestar contra essa posição ditatorial. Impedir que senadores discutam a matéria é agir de forma ditatorial”, disse o senador.
No plenário, enquanto alguns senadores tentavam ocupar a tribuna para se manifestar sobre a medida, outros gritavam “vergonha” para a senadora.
O próprio discurso do senador tucano acabou sendo cortado por Marta, que interrompeu o áudio do microfone. “Senhor senador, o tempo regimental está encerrado”, disse a petista.
Pelo Twitter, o senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF) afirmou que não tinha palavras para descrever o que estava acontecendo no plenário. “As imagens vão falar por si”, escreveu.
Diante dos desentendimentos, o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), pediu cinco minutos de intervalo para discutir a matéria. A sessão foi retomada sem acordo entre os parlamentares, que continuaram reclamando da postura de Marta na condução dos trabalhos.
Na tribuna, o senador Demóstenes Torres (DEM-GO) disse que é preciso que exista mais respeito entre os senadores, “sem gritos, violência e desrespeito”.
Bem na hora, a senadora cortou o microfone do senador. “Seu tempo acabou, senador”. Logo em seguida, a própria Marta anunciou que a sessão estava encerrada por falta de tempo para votar as medidas.
“Hoje mostramos ao Brasil toda uma faceta negativa do Senado Federal, mesclada de autoritarismo, de desrespeito e de tudo que uma democracia não deve ter”, disse Demóstenes.
Ontem eu conclui que mesmo sendo acusado de tudo que não presta, o senador Sarney é um lorde na condução dos trabalho da mesa. Depois de ontem, nunca pensei que diria isso:O Sarney é o cara. Pelo menos em sua condução dos trabalhos no plenário, todos falam e são respeitados, independente de partido.
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