E chegou a hora de desvendar o segredo da comissão de frente da escola Unidos da Tijuca, no Rio de Janeiro. O mistério que impressionou o público na madrugada desta segunda-feira (07) no Sambódromo foi revelado com exclusividade à repórter Bette Lucchese.
A maquiagem deu trabalho: foram cinco horas de preparativos. “É muito importante pintar a língua, porque a caveira não tem língua, então não pode aparecer nada”, explica uma das maquiadoras.
Na Avenida, a comissão de frente chegou num túmulo. O carnavalesco Paulo Barros quis transformar a morte numa grande piada e impressionou o público.
Truques e ilusionismo mais uma vez foram destaques na escola. Quatorze componentes perderam a cabeça, centenas de vezes.
“É de perder a cabeça de verdade”, diz uma senhora na arquibancada.
“Não posso contar como perco a cabeça. É mistério”, diz um dos integrantes.
Eles bem que tentaram manter o mistério. Mas nesta segunda-feira (07), a coreógrafa Priscila Motta e três caveiras da comissão decidiram abrir o jogo.
“Eles têm uma estrutura de ferro que é toda interligada do joelho até os ombros, e eles fazem só um agachamento. Nós chegamos ao truque depois de muito teste. Ao contrário do que todo mundo pensa, que a gente tem o auxílio de mágicos, ilusionistas, não tem nada disso. A gente quis fazer isso, perder a cabeça na Avenida, e a gente começou a testar como seria feito. A gente fez vários testes com armação, sem armação, preso na roupa, até chegar ao resultado”, conta a coreógrafa Priscilla Motta. Veja mais no G1...
Comente com o Facebook: