domingo, 27 de novembro de 2011

Deputado governista diz que não servirá de ‘escada’ para Marcus Alexandre




A possível indicação da pré-candidatura a prefeito de Rio Branco, do diretor do Deracre, Marcus Alexandre é consenso só entre a elite petista, porque nos partidos aliados ao PT, o nome do engenheiro paulista encontra forte resistência, embora seus dirigentes partidários não tenham coragem de confrontar a indicação abertamente, devido à ligação que existe pela via de mão dupla, dos favores políticos, conhecidos popularmente, como o ‘me apóia que eu te dou’.


Entretanto, com discurso do “eu não preciso desses caras”, o jovem deputado Eber Machado, do nanico PSDC, resolveu abrir o verbo.


O democrata cristão considera uma “subestimação a inteligência dos acreanos” a indicação de Marcus Alexandre. Machado argumenta : “Poxa, ele não é daqui, está aqui há pouco tempo e já é indicado”, afirma para depois ponderar: “Nada contra quem não é daqui ou contra a pessoa de Marcus Alexandre, pelo contrário, só acho que o momento é de discutir o nome de uma liderança acreana”.


O parlamentar acha pouco provável que o nome do coordenador do Programa Ruas do Povo tenha penetração nas camadas mais pobres de Rio Branco. Embora não queira indicar nomes, o parlamentar acha que a Frente Popular tem políticos com densidade eleitoral para disputar a prefeitura com amplas chances de vencer as eleições em 2012. Porém, os coordenadores do processo político, segundo Eber, tropeçam na unilateralidade da escolha, ou seja, não sentam para ouvir o plural bloco de partidos que formam a FPA.


“O PT é egoísta, não ouve ninguém, servimos só de escada, mas eu não serei escada de ninguém”, dispara o deputado.


Sobre o “ser escada”, o parlamentar se refere a considerável quantidade de votos, no total vinte e oito mil trezentos e noventa e três, que o PSDC obteve nas eleições passadas, que culminou com as eleições dele e do deputado Edvaldo Souza, e ainda ajudou a eleger o governador Tião Viana. “Se esses votos fossem para a aposição, se caminhássemos com a oposição, hoje o Bocalom seria o governador”, argumenta.


Outra reclamação do parlamentar, comum entre os aliados do PT, sobretudo, dos chamados partidos nanicos é a de que essas agremiações só são ouvidas durante o período eleitoral. “Depois eles esquecem”, encerra Machado.

Contilnet



MINHA OPINIÃO

O deputado Eber Machado, falou o que muita gente dos partidos pequenos querem falar mas não podem. É verdade mesmo, quando está próximo das eleições eles chamam todo mundo pra discutir, pra formar um tal de conselho, que é na verdade mais ou menos como a rainha da Inglaterra, só serve de aparência. Depois de ganha a eleição, governa com 2 ou 3 partidos. Aos partidos menores dão um carguinho qualquer, sem expressão e seguem comendo o bolo sozinhos.
Só que agora eles precisam abrir os olhos. Se quase perdem as eleições por uma média de 1% quando achavam que estavam com a corda toda, agora que a maré não está pra peixe, perder 28 mil votos como os que obtiveram o PSDC do deputado Eber, é o mesmo que encomendar a derrota.

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