“Sem a Unimed, o sistema público de saúde pode ficar ainda mais congestionado”, argumentou, sugerindo uma reunião na Aleac entre os dirigentes da cooperativa e os parlamentares em busca de uma solução para viabilizar sua sobrevivência.
“A Unimed está há mais de 30 anos no Estado atendendo a uma classe média forte do funcionalismo público, do setor privado e dos filiados aos diversos sindicatos de trabalhadores do setor público e privado. Sem ela vai haver uma debandada de seus pacientes para o serviço público de saúde”, alertou.
Moisés compara o plano privado de saúde ao setor de educação. “O que aconteceria se a Uninorte e a FAAO fechassem as portas? Todo mundo ia correr para a Ufac”, argumentou.
De acordo com o parlamentar, mais de 70 médicos já se desvincularam da Unimed. “Pessoas que pagam suas parcelas há 10 ou 15 anos sem nunca terem usado seus serviços correm o risco de levar um tombo no dia em que mais precisar. Por isso, temos que nos reunir, ver o que falta para ela funcionar e chegar a uma solução que evite este desfalque no equilíbrio do sistema de saúde. Não podemos deixar que a Unimed acabe como a Santa Casa”, ressaltou Moisés.
O deputado defende que haja um setor privado de saúde forte para auxiliar o SUS, atendendo quem pode pagar e abrindo vagas no sistema público para a população mais pobre.
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