segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Deputado Edvaldo Souza fala do assassintato de Franco Silva e violência em Rio Branco

Conheci o radialista e cantor Franco Silva na Rádio Difusora Acreana. Era um homem de paz e que sempre buscava o diálogo para resolver toda e qualquer demanda. Trabalhador, gostava de música e do programa que apresentava na emissora estatal.

Na sexta-feira passada ele esteve na TV Gazeta e conversamos. Colocamos a prosa em dia e na oportunidade o alertei para a sua perda de peso ocasionada por uma gastrite e por um distúrbio na área intestinal que estava lhe castigando.

Para minha surpresa, neste domingo, fui acordado por uma ligação do Antonio José, funcionário que trabalha na área de informática da RDA e que tem um coração do tamanho do mundo.

Fiquei sabendo do ocorrido. O Franco não merecia uma morte brutal dessa. Foi alvejado em cima do coração. Abatido impiedosamente feito um animal irracional.

No velório o sentimento era um só. Sentimento de impunidade, de impotência,de falta de segurança e da aplicação de leis retrógradas. As pessoas afirmam que tem medo de sair de casa. Rio Branco se transformou numa cidade extremamente violenta e perigosa onde saímos de casa como vítima em potencial e voltamos como sobreviventes.

Esse é o quinto caso de latrocínio em Rio Branco em poucos meses. Basta lembrar da morte de duas mulheres, do joalheiro, do ex-árbitro Adalberto Araújo, e de um outro caso que teve pouca repercussão na imprensa.

Estamos acuados dentro de nossas casas feito cães amedrontados. Sem ter a quem recorrer. Os impostos que pagamos não estão retornando em ações que garantam a segurança da população.

A violência campeia em toda a cidade. Assaltos, furtos, homicídios, tentativas de homicídio e outro crimes considerados de menor potencial ofensivo.

O Estado pode ter boas intenções. Mas, só boas intenções não resolve. Muito menos entrevistas longas e cansativas usando a chamada prosopopéia vernacular.

Chega! Precisamos urgentemente do chamado choque de gestão na área de Segurança.
Do jeito que está parece aquelas cidades dos filmes americanos de Faroeste. Cidades sem lei, onde vale a lei do mais forte, a lei do trabuco, do pau de fogo.

Salve-se quem puder!

Que Deus em sua imensa sabedoria acolha o Franco Silva e dê o conforto espiritual necessário a sua família.



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