quarta-feira, 24 de novembro de 2010

HISTORIA DO ACRE

ACRE: Área: 9.962 Km2. Altitude: 160m. Clima Tropical:(quente úmido). Coordenadas Geográficas: Latitude: 9º 58' 29" (S). Longitude: 67º 48' 36" (W. G.R.). Maior intensidade de chuvas: Novembro a Abril. Fuso Horário: duas horas a menos do que a hora oficial de Brasília. Corrente elétrica: 110v.

Rio Branco, a Capital do Estado do Acre(o nome Acre origina-se de Áquiri, transcrita pelos exploradores desta região da palavra Uwakuru do dialeto dos índios Ipurinã.), foi fundada em 28 de dezembro de 1882, com o nome de Seringal Empresa pelo cearense Neutel Maia. Em 1904, após a anexação definitiva do Acre ao Brasil, foi elevada à categoria de vila, tornando-se sede do departamento do Alto Acre.
Em 1909 passou a ser denominada Penapólis (em homenagem ao então Presidente Afonso Pena) e, em 1912 , Rio Branco, em homenagem ao Barão de Rio Branco, chanceler brasileiro cuja ação diplomática resultou no Tratado de Petrópolis. Em 1913 tornou-se munícipio. Em 1920 capital do território do Acre e em 1962 à capital do estado. Rio Branco é o centro adminitrativo, econômico e cultural da região. É cortado pelo rio Acre, que divide a cidade em duas partes denominadas Primeiro e Segundo distritos. Principal portão de entrada e saída para os visitantes.
Rio Branco, capital do Acre, é a maior e mais populosa cidade acreana, concentrando mais da metade da população total do Estado. Além disso, foi uma das primeiras cidades a surgir nas margens do rio Acre. Conta a história que, em fins de 1882, numa pronunciada volta do rio Acre, uma frondosa árvore, a Gameleira, chamou a atenção de exploradores que subiam o rio e levou-os a abrir novos seringais ali mesmo. O povoado chamado "Volta da Empreza" logo revelou-se mais movimentado do que um simples seringal pela abertura de pontos comerciais para o abastecimento das embarcações a vapor que subiam o rio no transporte do ouro negro (a borracha).
Anos depois, a mesma Gameleira seria testemunha dos combates travados na Volta da Empreza entre revolucionários acreanos e tropas bolivianas durante o crítico período da Revolução Acreana que tornou o Acre parte do Brasil no início deste século.
Com o Tratado de Petrópolis e a criação do Território Federal do Acre, a agora chamada "Villa Rio Branco", afirmou-se como o principal centro urbano de todo o vale do Acre, o mais rico e produtivo do território. Tanto assim, que a partir de 1920, a cidade de Rio Branco assumiu a condição de capital do Território e depois do Estado. Durante todos esses acontecimentos, a rua surgida da Gameleira, na margem direita do rio Acre, era o centro da vida comercial e urbana dessa parte da Amazônia. Ali se situavam os bares, cafés e cassinos que movimentavam a vida noturna da cidade, ali se encontravam os principais representantes comerciais das casas aviadoras nacionais e estrangeiras que movimentavam milhares de contos de réis naquela época de riqueza e fausto, ali moravam as principais famílias da elite urbana composta por profissionais liberais e pelo funcionalismo público.
Com o passar do tempo a administração política do Território foi sendo transferida para a margem esquerda do rio Acre, com terras mais altas e não inundáveis. Ainda assim as ruas que integravam o centro da cidade formada pelas ruas Cunha Matos, 17 de novembro e 24 de janeiro permaneciam sendo a principal área comercial da cidade, paulatinamente dominada pelos imigrantes sirio-libaneses, a ponto de em meados da década de 30 ser também conhecida como "Bairro Beirute".
Porém, a partir da década de 50, teve início um pronunciado processo de decadência econômica da histórica margem direita de Rio Branco, que passou a ser chamado de 2o Distrito. Isso resultou da transferência de boa parte de suas principais casas comerciais para o 1o Distrito da cidade, na margem esquerda do rio Acre, onde já estavam instaladas as principais repartições publicas e as residências das mais importantes famílias do território. De lá para cá, o ritmo de degradação urbana, social e econômica dessa área só fez aumentar e chegou ao seu ponto máximo com o desbarrancamento provocado pela grande alagação de 1997.


Cronologia - 1882/1920


- 1882- O vapor sobe o rio Acre e desembarca os Irmãos Leite no seringal Bagaço. Neutel Maia decide ficar algumas milhas acima e no dia 28 de dezembro funda o Seringal Empreza, na volta do rio onde está situada a Gameleira. Depois o mesmo vapor ainda deixa Manuel Damasceno Girão na foz do Xapuri, onde fundou o seringal Xapuri.
- 18 de setembro de 1902
- Primeiro Combate da Volta da Empreza - vitória boliviana

- 5 de outubro até 15 de outubro de 1902
- Segundo Combate da Volta da Empreza - vitória acreana

- 4 de abril de 1903- Ocupação da Empreza por tropas brasileiras, sob o comando do General Olympio da Silveira
- 13 de maio de 1903- o general Olympio da Silveira proclama, em Empresa, o término da Revolução Acreana
- 18 de agosto de 1904- Toma posse da Prefeitura do Departamento do Alto Acre, o Cel.Raphael Augusto da Cunha Mattos
- 22 de agosto de 1904
Instaladas a delegacia de policia e uma escola primária.

- 7 de setembro de 1904- decreto Nº 7 - mudança de Nome de Empreza para Villa Rio Branco - provisóriamente sede do Governo da Prefeitura Departamental.
- 30 de junho de 1909
- Prefeito Gabino Besouro - muda a sede do Departamento de Empreza (atual 2º Distrito) para Penápolis (atual 1º Distrito)

- 10 de agosto de 1910- instalava-se em Penapólis uma agência dos correios.
- 3 de outubro de 1912- Por ato do Prefeito Departamental Deocleciano Coelho de Souza Penápolis e Empreza passam a se chamar Rio Branco
- 7 de Maio de 1913
- é instalada uma estação de Rádio Telegrafia, tirando os acreanos do isolamento total

- 13 de junho de 1913- É criada uma nova organização ao território, razão da qual é instalado oficialmente o município de Rio Branco
- 7 de janeiro de 1914- Primeiras eleições municipais
- 1º de Maio de 1915- é inaugurado o primeiro grupo escolar da cidade
- 13 de Maio de 1916- Inaugurado o serviço de luz elétrica
- 1º de outubro de 1920- Território do Acre - extinção do departamento e unificação dos municípios em torno de um só governo, Rio Branco é escolhida a capital do Território do Acre
Em 28 de dezembro de 1882 desembarcava na Gameleira o explorador Neutel Maia para fundar um seringal que acabaria por dar origem ao povoado "Volta da Empreza", futura cidade de Rio Branco. Nos primeiros trinta anos de sua história o povoado esteve restrito à margem direita do rio Acre, uma área alagável que todos os anos sofria com as cheias do rio. Por isso, em 1908, o Prefeito do Departamento do Alto Acre, Gabino Besouro, decidiu desapropriar terras do Seringal Empreza, situado na margem esquerda do rio, para construir uma nova cidade que ele denominou de "Penápolis", em homenagem ao então presidente da Republica Afonso Pena.
Apesar de se constituir no centro "Oficial" da cidade, uma vez que deveria sediar o governo territorial, Penápolis (atual 1º Distrito) não possuía uma estrutura compatível com a sua importância formal. Enquanto isso a maioria da população se concentrava no bairro "Empreza" (atual 2º Distrito) onde estavas situadas as maiores casas comerciais e as residências das principais famílias.
Somente no Governo de Hugo Carneiro 1926/1930, começou efetivamente a urbanização de Penápolis, com a construção de diversos prédios em alvenaria. A criação de toda a infra-estrutura necessária para o funcionamento do governo territorial somente foi completada no Governo de Guiomard Santos 1946/1950.


CRUZEIRO DO SUL


Área 7.781,5 Km, eqüivalendo a 26,30% da região e a 5,08% da área total do Estado. População 60.817 hab, na proporção de 42,5% rural e 57,5% urbana. Localizado na Regional do Juruá, Cruzeiro do Sul limita-se ao norte com o Estado do Amazonas; ao sul com o Município de Porto Walter; ao leste com o Município de Tarauacá e à oeste com os Municípios de Mâncio Lima, Rodrigues Alves e com a República do Peru. Dista aproximadamente 648 km de Rio Branco, por rodovia, através da BR-364. Entretanto o acesso via terrestre é muito difícil. É ligado ao município de Pucalpa - Peru, do qual dista 250 km, apenas por via aérea (taxi aéreo). Existe um intercâmbio ativo de turistas entre essas duas cidades, influenciado pelo comércio local.Cruzeiro do Sul é consideradaa capital do Juruá, sendo um dos mais importantes pólos turísticos e econômicos do Estado.
Conhecido como a "Terra dos Náuas". Tem seus encantos para mostrar, como: igarapés mágicos, praias de areias claras e finas, águas escuras e límpidas, passeios e pescarias pelos rios e a vegetação selvagem da floresta. Além disso, Cruzeiro do Sul é cercada de construções e monumentos que simbolizam e guardam a história e grandeza do seu povo. A cidade ganhou, recentemente, um bonito e moderno teatro, um espaço digno para o desenvolvimento de atividades culturais.A cidade tem uma boa pista de pouso, localizada a 15 km do centro urbano.
Existe linha regular de jato comercial e aviões de médio porte. O extrativismo da borracha foi até o início do século XX a principal atividade econômica desenvolvida no município. Além da borracha, a economia da região gira muito em torno da exploração da madeira. Atualmente, a farinha é o principal produto da atividade econômica municipal, sendo uma das melhores da região e muito apreciada no sul do país.








SENA MADUREIRA


Área 25.296,7 km2, eqüivalendo a 61,97% da região e 16,52% da área total do Estado. População 22.825 (hab.), na proporção de 47% rural e 53% urbana. Sena Madureira está localizada entre as latitudes 8°45’S e 10°45’S e as longitudes 68°00’WGr e 70°45’ WGr e a 135m acima do nível do mar. O município já foi a sede do Governo do Estado. Foi fundado em 25 de setembro de 1904, por Siqueira de Menezes, obtendo sua autonomia pelo Decreto Federal nº 9.831, de 23 de outubro de 1.912. Faz fronteira com o Peru, divisa com o Estado do Amazonas e com os municípios de Manuel Urbano, Santa Rosa, Bujari, Rio Branco, Assis Brasil, Xapuri e Brasiléia. Localiza-se às margens do Rio Iaco, que tem os rios Macauã e Caeté como seus principais afluentes. Tem acesso terrestre às cidade de Rio Branco e Manuel Urbano pela BR-364, ficando a distância entre esses municípios assim distribuídas: Sena Madureira/Rio Branco 145 km e Sena Madureira/Manuel Urbano 74 km. Por transporte fluvial a viagem até a cidade de Rio Branco é realizada pelo Rio Purus e passando pelas cidades de Boca do Acre no Amazonas e depois percorrendo o Rio Acre até a Capital. A cidade de Sena Madureira possui um pequeno centro comercial com os produtos, na maioria importados de Manaus-AM e Belém-PA, que chegam em balsas de grande calão, proporcionando dessa forma um menor custo no fretamento. Sena Madureira, conhecida como a princezinha do Acre é terra de povo simples e hospitaleiro, uma herança do povo nordestino.

DATAS FESTIVAS
25 de setembro, aniversário da cidade;
08 de dezembro, festa de Nossa Senhora da Conceição; festival do mandi; campeonato de pesca.



SERVIÇOS DE TRANSPORTES
Rodoviários - através da BR-364, pavimentada até Rio Branco;
Fluvial - através do Rio Purus, por meio de balsas, batelões e pequenas embarcações;
Aéreo - por meio de pequenas aeronaves.



TARAUACÁ

Área 16.120,5 km2, eqüivalendo a 35,40% da Região e 10,53% da área total do Estado. 23.838 hab, na proporção de 52% rural e 48% urbana. Fundado em 1º de outubro de 1907, por Antônio Antunes de Alencar, obteve sua autonomia através do Decreto Federal nº 9.831 de 23 de outubro de 1912. Limita-se com o Estado do Amazonas, com a República do Peru e com os municípios de Feijó, Jordão, Marechal Thaumaturgo, Porto Walter e Cruzeiro do Sul.
A cidade de Tarauacá é banhada pelo rio do mesmo nome, que no verão, é margeado por quilômetros de praias de areias brancas e finas. O rio serve de opção nos finais de semana à centenas de banhistas, que procuram suas águas no afã de refrescar-se do forte calor da época. Tarauacá é conhecido como a terra do abacaxi gigante. Esse fruto chega a pesar em torno de 15 kg, fato que provoca grande admiração nos visitantes. A cidade é dotada de razoável infra-estrutura turística, conta com hospedarias, bares, dois hotéis que oferecem apartamentos dotados de frigobar, televisão, ar condicionado, restaurantes onde sempre se encontram pratos à base de peixes nobres da Região.
A base econômica do município fundamenta-se na agricultura, pecuária, pesca – (para subsistência) e no extrativismo de borracha e madeira, para exportação. Conta ainda, com pequenas indústrias de móveis, cerâmicas e artefatos de cimento. Dispõe de correios, telefone, rádio, uma emissora de televisão por satélite, um centro de saúde e um hospital além de contar periodicamente, com atendimento feito pelo barco-hospital da Secretaria de Saúde do Estado. O município sofre isolamento por causa das precárias condições da BR-364. Portanto, suas relações comerciais se dão no âmbito das vias fluviais, que por sua vez, é sazonal, devido a variação do nível das águas do Rio Tarauacá. O meio de acesso mais efetivo é o aéreo, em aviões de médio porte.


DATAS FESTIVAS
24 de abril, aniversário da cidade;
26 de setembro, novenário de São Francisco.



SERVIÇOS DE TRANSPORTES
Aéreos - através de aeronaves de porte médio DASH 8 e outras aeronaves menores.
Rodoviários - através da BR-364, restrito à época de estiagem;
Fluvial - através de balsas, batelões e outras embarcações de pequeno porte.



FEIJÓ
O município de Feijó tinha suas terras habitadas pelas tribos Jaminawás, kaxinauwás e Chacauwás. Com a chegada dos nordestinos à foz do rio Envira, em 1879, começou-se a desbravação da região, subindo os rios e igarapés, desmarcando os ‘seus’ lotes e terras e até ‘seringais’. No entanto, ocorreram vários conflitos na selva, entre os nordestinos e índios por conta da desocupação dessas áreas de terras, que pouco tempo depois transformaram-se em seringais. É neste contexto que surge à margem direita do rio Envira, o Seringal Porto Alegre que mais tarde deu origem ao município de Feijó.
Após alguns anos o seringal tornou-se um vilarejo, e aos 13 de maio de 1906, foi elevado a categoria de vila sob a denominação de Feijó, em homenagem ao Pe. Diogo Feijó, nome que se conserva até hoje. A instalação do município deu-se sob o decreto 968 de 21 de dezembro de 1938, sendo o governador do território do acre, o Sr.
Dr. Epaminondas Martins e o Prefeito municipal o Sr. Raimundo Augusto de Araújo.
 



BUJARI
Área 3.397,9 km2, eqüivalendo a 14,47% da Região e 2,22% da área total do Estado. População 4.641 (hab.), na proporção de 72,91% rural e 27,09% urbana. O município do Bujari foi criado pela lei 1.031, de 28 de abril de 1992, desmembrado do município de Rio Branco. Está situado na Regional do Baixo Acre, às margens da BR- 364, distando 28 km de Rio Branco.
Bujari ficou conhecido desde a época em que ainda era vila, devido à qualidade das hortaliças cultivadas no polo-hortigranjeiro existente naquela localidade, que ajudava no abastecimento do mercado da Capital.
O Bujari conta também com várias Organizações não- governamentais, entre elas, a Caixa Agrícola dos Pequenos Produtores Rurais, que é hoje uma das responsáveis pelo desenvolvimento agrícola do município.
Encontra-se em fase de conclusão o novo aeroporto internacional do Estado, localizado a 14 Km da cidade de Rio Branco e apenas 08 Km da sede do município de Bujari, empreendimento que poderá trazer grandes benefícios sócio-econômicos para o município.
Bujari limita-se com os municípios de Rio Branco, Porto Acre, Sena Madureira e com o Estado do Amazonas. Sua economia está baseada na agricultura de subsistência, com destaque para a produção de hortaliças. Possui considerável rebanho bovino e também uma piscicultura em ascensão. Boa parte da Floresta Estadual do Antimari encontra-se dentro de seus limites.


DATAS FESTIVAS
28 de abril, aniversário da cidade.
24 de junho, Festa de São João Batista - Padroeiro da cidade.

SERVIÇOS DE TRANSPORTES
Rodoviário. Através da rodovia BR-364.


SENADOR GUIOMARD
1806,4 km2 , eqüivalendo a 7,69% da Região e 1,18% da área total do Estado. 13.791 hab., na proporção de 55% rural e 45% urbana.
O município de Senador Guiomard limita-se com o Estado do Amazonas e com os municípios de Acrelândia, Plácido de Castro, Capixaba, Rio Branco e Porto Acre. Foi fundado por Raimundo de Almeida Câmara, nas cabeceiras do Igarapé Judia com o nome de Quinari Grande. O nome Quinari tem a origem na existência de uma árvore da região conhecida como "quina-quina", que na forma de chá era usada para combater a malária e outras doenças na época.
Foi elevado a categoria de Vila (1956). Em 1º de março de 1963 passou à categoria de município, quando recebeu o nome de Senador Guiomard, em homenagem ao autor do Projeto de Lei Senador Guiomard dos Santos. O município oferece à população uma infra-estrutura razoável, dispõe na área central: ruas pavimentadas, em asfalto e tijolos, praças, restaurantes, hospital, posto de saúde, drogarias, hotéis, supermercados, agência de correios, bancos e outros serviços essenciais.
A atividade produtiva do município ganhou maior agilidade com a implantação de novas indústrias que operam com tecnologias modernas e dentro dos padrões exigidos pelos Ministérios da Saúde, Agricultura e do Trabalho. Vale ressaltar o trabalho desenvolvido na área extrativista e agrícola pelas cooperativas e associações de produtores rurais.
Para lazer e práticas desportivas a comunidade conta com um ginásio poliesportivo, um estádio de futebol, uma pista de motocross, um clube de pára-quedismo, quadras de esporte, bares e clubes recreativos com piscinas de água natural. Distando 24 Km de Rio Branco, é ligado à capital acreana através da AC – 40, em trecho totalmente asfaltado.


DATAS FESTIVAS
06 de maio, aniversário da cidade;
08 de junho, festa de Nossa Senhora das Graças.



SERVIÇOS DE TRANSPORTES
Rodoviários - com serviços diários de ônibus intermunicipal, através das rodovias BR-317 e AC-40.


CAPIXABA
Área 1.567 km2, eqüivalendo a 6,67% da Região e 1,02% da área total do Estado. 3.286 (hab.), na proporção de 66% rural e 34% urbana.
O município de Capixaba, antiga Vila Gavião, foi criado pela lei n.º 1.027, de 28 de abril de 1992, vivendo hoje, a sua segunda gestão administrativa.
Foi desmembrado dos municípios de Rio Branco e Xapuri e está situado na Regional do Baixo Acre. Encontra-se às margens da BR-317, com distância do município de Rio Branco de 77 km. Capixaba já teve dias promissores, quando no auge do extrativismo do látex, contribuiu com grande parte da produção de borracha do Estado.
A produção do látex e a extração da castanha do brasil continuam, ainda hoje, como destaques na economia municipal, onde o município de Capixaba figura como o segundo maior produtor do Estado.
A exploração de madeira, frutas tropicais e palmito são também de grande representatividade na economia do município.
DATAS FESTIVAS
Dia 28 de Abril – Aniversário do município.


SERVIÇOS DE TRANSPORTES
Rodoviários - através da Rodovia BR-317, pavimentada no trecho Rio Branco/Brasiléia.


MÂNCIO LIMA
Área 4.692,2 Km2, eqüivalendo a 15,86% da região e a 3,06% da área total do Estado. População 9.095 hab, na proporção de 46% rural e 54% urbana. O Município de Mâncio Lima começou como um povoado denominado Japiim (nome de um pássaro de plumagem preta e amarela, muito comum na região). E, em 1913, Rego Barros, prefeito na época do Departamento do Alto do Juruá, elevou Japiim à categoria de vila, com a denominação de Mâncio Lima, e, em 1963, Mâncio Lima é o município mais distante da capital e o ponto extremo a oeste do Brasil. Sendo denominado o ponto mais ocidental. Está ligado diretamente, com o Município de Cruzeiro do Sul pela BR-364, totalmente asfaltada, com uma distância de 34 km. Encontra-se a 700 km de Rio Branco, tendo seu acesso por via aérea em aeronaves de pequeno porte, terrestre ou fluvial. Faz fronteira com Peru e divisa com o Estado do Amazonas e com o Município de Cruzeiro do Sul.
A economia do município baseia-se no setor primário, sendo a cidade um reflexo da economia rural, onde a pequena diversidade do setor agrícola, com predomínio do extrativismo, reflete-se no abastecimento de produtos alimentares. A maior parte dos produtos consumidos são importados de outros municípios, via Cruzeiro do Sul, comercializados através de organismos monopolizados, onerando substancialmente o custo de vida e assim aumentando o grau de carência e necessidade da população.

DATAS FESTIVAS
30 de maio - aniversário da cidade;
20 de janeiro - festa de São Sebastião.



SERVIÇOS DE TRANSPORTES
Aéreo - através de pequenas aeronaves;
Rodoviário - através da BR-364; Fluvial - através de pequenas embarcações, via Rio Juruá.



EPITACIOLÂNDIA
Área 1.659,3 km2,. eqüivalendo a 12,18% da Regiões e 1,08% da área total do Estado. População. 10.012 (hab.), na proporção de 39,46% rural e 60,54% urbana.
Nas primeiras décadas deste século viveu o auge da exploração extrativista da castanha e da borracha, que eram transportadas pelo Rio Acre através de navios de carga conhecidos como "chata". Hoje esse tipo de transporte desapareceu, para dar lugar ao transporte rodoviário através da rodovia BR-317 que liga a capital do Estado, Rio Branco, totalmente asfaltada, constituindo-se na sua principal via de acesso. Apesar de instituída como Área de Livre Comércio, a mesma ainda não foi regulamentada.
Atualmente, registra-se forte dependência comercial com o vizinho município boliviano de Cobija, contrariando o ocorrido em décadas passadas, quando o fato era o inverso.
Atualmente a cidade de Brasiléia não conta com uma infra-estrutura hoteleira e de restaurantes capaz de atender ao fluxo de turistas que fazem compras na zona franca de Cobija, principalmente nos finais de semana. As atividades econômicas encontram-se praticamente paralisadas, sua agricultura é tradicional, a indústria dá lentos sinais de recuperação, com a instalação de uma beneficiadora de leite, que permitirá abastecer mercados como Epitaciolândia e Cobija (Bolívia); algumas serrarias e fábricas de móveis, no setor de prestação de serviços estão completamente paralisadas. A pecuária possui um efetivo considerável, principalmente de gado de corte. Existe grande potencial para o ecoturismo, precisando apenas de maior divulgação de seu potencial.
DATAS FESTIVAS
03 de julho, aniversário da cidade;
17 de setembro, festa de Nossa Senhora das Dores.

Pontos turísticos
Praia do Adolfo;
Balneário do Jarinal;
Zona franca (compras na cidade de Cobija - Bolívia);
Praia do urubu.


MANOEL URBANO
Área 9.477,2 km2, eqüivalendo a 23,22% da região e 6,19% da área total do Estado. População 5.889 hab., na proporção de 52% rural e 48% urbana.
O Município de Manuel Urbano foi fundado a 1° de março de 1963, alcançando sua autonomia através da lei n.º 588 de 14 de maio de 1976.
Situado na Região do Purus, limita-se com o Estado do Amazonas e os municípios de Sena Madureira, Santa Rosa do Purus, Feijó e faz fronteira com a República do Peru. Está situado a margem esquerda do Rio Purus.
O município de Manuel Urbano ainda sofre com a falta de infra-estrutura, tanto urbana quanto rural. A cidade possui uma usina geradora de energia elétrica de motores à diesel, com uma potência instalada de 450 KWA.
Sua pavimentação é apenas de tijolos nas vias principais. Conta com uma pista de pouso, coberta de grama atendendo ao transporte de passageiros para Cruzeiro do Sul e Rio Branco através de pequenas aeronaves. O transporte fluvial é feito por balsas e pequenos batelões, através do Rio Purus. A Br-364 que liga o município à Sena Madureira não oferece condições de tráfego no período invernoso que começa, geralmente, com as primeiras chuvas de outubro e vai até o final de abril, condenando os moradores da região ao completo isolamento.
Do ponto de vista das atividades econômicas, Manuel Urbano tem como maior fonte de renda o extrativismo da borracha vegetal. A cidade é reflexo da economia rural, onde a produção é pequena, não sendo suficiente nem para subsistência. Em decorrência disso vários produtos são importados de outros municípios onerando substancialmente o custo de vida da população.
Por outro lado, o isolamento da região tem, de certa forma, preservado suas riquezas naturais, embora apresente áreas devastadas, com eliminação da floresta natural.
DATAS FESTIVAS
14 de maio, aniversário da cidade.

SERVIÇOS DE TRANSPORTES
Rodoviário
 - somente no verão, com linhas de ônibus diariamente pela BR-364;
Aéreo - através de pequenas aeronaves;
Fluvial - através de balsas, batelões e pequenas embarcações.


PORTO WALTER
Área 6.093,4 Km2, eqüivalendo a 20,6% da região e a 3,98% da área total do Estado. População 4.898 hab, na proporção de 78% rural e a 22% urbana.
Criado pela lei nº 1.030, de 28 de abril de 1992, foi desmembrado do Município de Cruzeiro do Sul.
Localiza-se às margens do Rio Juruá, limitando-se com os Municípios de Cruzeiro do Sul, Marechal Thaumaturgo e Tarauacá e faz fronteira com a República do Peru. Sua economia está baseada no extrativismo vegetal, principalmente do látex e da madeira.
O aspecto cultural é marcado por varias tradições e crendices populares. Destacam-se as comidas típicas como "chirumbe", "jacuba" e "chibé". Seu povo tem raízes indígenas e orgulha-se de ser amazônida.
Suas relações econômicas são realizadas basicamente com Cruzeiro do Sul.

DATAS FESTIVAS
25 de junho - aniversário da cidade;
29/11 à 08/12 - novenário de Nossa Senhora da Imaculada Conceição.

SERVIÇOS DE TRANSPORTES
Rodoviário - não possui ligação rodoviária
Aéreo - através de aeronaves de pequeno porte;
Fluvial - através de pequenas embarcações, via Rio Juruá.


RODRIGUES ALVES
Área 3.318,5 km2, eqüivalendo a 11,22% da região e a 2,17% da área total do Estado. População: 9.360 hab, na proporção de 78% rural e 22% urbana.
Criado pela lei nº 1.032 de 28 de abril de 1992, Rodrigues Alves foi desmembrado dos Municípios de Cruzeiro do Sul e Mâncio Lima, com os quais faz divisa. Faz fronteira com a República do Peru.
Por ser um município novo, sua infra-estrutura física encontra-se ainda em fase de desenvolvimento. Sua economia está baseada no extrativismo vegetal, dando ênfase a hévea látex e a madeira.
A agricultura municipal é praticada apenas como forma de subsistência.
Devido sua localização geográfica e o difícil acesso à capital do Estado, suas relações econômicas são feitas via Cruzeiro do Sul, cuja ligação rodoviária com o mesmo é totalmente asfaltada.
DATAS FESTIVAS
28 de abril, aniversário da cidade.

SERVIÇOS DE TRANSPORTES
Rodoviário - através da BR-364, totalmente asfaltada até Cruzeiro do Sul;
Aéreos - através de aeronaves de pequeno porte;
Fluvial - é o meio de transporte mais intenso do município, feito através do Rio Juruá por meio de pequenas e médias embarcações.


PLÁCIDO DE CASTRO
Área 2.055,6 km2, eqüivalendo a 8,76% da Região e 1,34% da área total do Estado. População 12.101 (hab.), na proporção de 68% rural e 32% urbana. O município de Plácido de Castro está localizado entre as latitudes 9°45’S e 10°45’S e as longitudes 66°30’ WGr e 67°45’ WGr. Faz fronteira com a Bolívia, e divisa com o Estado de Rondônia e com os municípios de Acrelândia, Senador Guiomard e Rio Branco. Localiza-se às margens do Rio Abunã, na Regional do Baixo Acre.
O Município de Plácido de Castro, foi criado em 30 de março de 1963. Inicialmente o local era uma colocação de seringueiros, passando posteriormente a depósito do Seringal São Gabriel, com o nome de Pacatuba. Em 1922 com o crescimento do povoado recebeu o nome de Plácido de Castro, em homenagem ao herói da revolução acreana. Seu surgimento deu-se em razão da posição comercial estratégica para compra de borracha, castanha e fornecimento de mercadorias, função de entreposto que concentrava toda produção da rica e vasta região boliviana. Obteve sua autonomia pela Lei Estadual n.º 568, de 14 de maio de 1976 e tendo sua efetiva instalação dia 30 de março de 1977. Situa-se a uma altitude de 120 m acima do nível do mar.
Com o asfaltamento dos 95 km da rodovia Ac-40 , a população de Rio Branco e outros municípios passou a utilizá-la para passeios. O fluxo de pessoas levou os vizinhos bolivianos a trazerem produtos importados, principalmente dos Estados Unidos, Panamá e países asiáticos para a Vila Montevidéu, em solo boliviano e que hoje é popularmente conhecido como o "shopping da Amazônia". Plácido de Castro também é conhecido por possuir um parque ecológico, com 34 hectares e 113 espécies da flora tropical, considerado um dos mais importantes e completos da Região Amazônica.
DATAS FESTIVAS
30 de janeiro, aniversário da cidade;
7 e 8 de julho, Festa do Bom Jesus do Abunã .



SERVIÇOS DE TRANSPORTES
Transportes fluviais - através do Rio Abunã em pequenas e médias embarcações.
Transportes rodoviário - através da AC-401 e AC-40.



BRASILÉIA
Área 4.356,4 km2, eqüivalendo a 31,98% da Região e 2,84% da área total do Estado. 13.938 (hab.), na proporção de 47,76% rural e 52,24% urbana. Localizado a 237 km ao sul de Rio Branco, na fronteira com a República da Bolívia, tem limites com os municípios de Epitaciolândia, Assis Brasil, Sena Madureira e Xapuri. É banhado pelos rios Acre e Xapuri. Com o primeiro faz limite com a vizinha República da Bolívia.
Nas primeiras décadas deste século viveu o auge da exploração extrativista da castanha e da borracha, que eram transportadas pelo Rio Acre através de navios de carga conhecidos como "chata". Hoje esse tipo de transporte desapareceu, para dar lugar ao transporte rodoviário através da rodovia BR-317 que liga a capital do Estado, Rio Branco, totalmente asfaltada, constituindo-se na sua principal via de acesso. Apesar de instituída como Área de Livre Comércio, a mesma ainda não foi regulamentada.
Atualmente, registra-se forte dependência comercial com o vizinho município boliviano de Cobija, contrariando o ocorrido em décadas passadas, quando o fato era o inverso.
Atualmente a cidade de Brasiléia não conta com uma infra-estrutura hoteleira e de restaurantes capaz de atender ao fluxo de turistas que fazem compras na zona franca de Cobija, principalmente nos finais de semana. As atividades econômicas encontram-se praticamente paralisadas, sua agricultura é tradicional, a indústria dá lentos sinais de recuperação, com a instalação de uma beneficiadora de leite, que permitirá abastecer mercados como Epitaciolândia e Cobija (Bolívia); algumas serrarias e fábricas de móveis, no setor de prestação de serviços estão completamente paralisadas. A pecuária possui um efetivo considerável, principalmente de gado de corte. Existe grande potencial para o ecoturismo, precisando apenas de maior divulgação de seu potencial.
DATAS FESTIVAS
03 de julho, aniversário da cidade;
17 de setembro, festa de Nossa Senhora das Dores.

Pontos turísticos
Praia do Adolfo;
Balneário do Jarinal;
Zona franca (compras na cidade de Cobija - Bolívia);
Praia do urubu.



ASSIS BRASIL
Área 2.884,2 km2, eqüivalendo a 21,17% da Região e 1,88% da área total do Estado. 2.918, na proporção de 36,36% rural e 63,64% urbana. Situado entre os rios Acre e Iaco, sua sede está localizada na região conhecida pelas três fronteiras, entre Brasil, Bolívia e Peru. O município está situado à margem esquerda do Rio Acre.
Limita-se com a região peruana de Inapari e com Bolpebra na Bolívia, com quem tem laços comerciais crescentes, já que na parte boliviana existe uma pequena zona franca, onde são comercializados, principalmente, produtos eletrônicos. Assis Brasil está ligado à cidade de Brasiléia, através da BR-317, com uma distância de 118 km, em rodovia ainda de terra, esperando-se que nos próximos anos esta seja pavimentada. Conta com uma pista de pouso de terra para receber pequenos aviões que fazem serviço de taxi-aéreo.
Outra via de importante ligação é o transporte fluvial através do Rio Acre, que liga o município a cidade de Brasiléia. Sua atividade econômica encontra seu maior destaque na pecuária. A produção agrícola municipal é insignificante. Outra atividade bastante explorada é a madereira. Hoje o Município conta com algumas serrarias e pequenas fábricas de móveis.
A população de Assis Brasil sonha com a pavimentação da BR-317, ligando o Brasil aos portos do pacífico, quando o município se constituirá de entreposto comercial para atividades de exportação, saindo do isolamento imposto por conta de sua localização geográfica.
Vale a pena ressaltar o grande contingente indígena existente em Assis Brasil.
DATAS FESTIVAS
19 de abril, aniversário da cidade;
31 de maio, festa de N. S. do Perpétuo Socorro .



SERVIÇOS DE TRANSPORTES
Fluvial
Terrestre
Áereo



ACRELÂNDIA
Área 1.609,7 Km2, eqüivalendo a 6,86% da Região e 1,05% da área total do Estado. 6.730 hab., na proporção de 70% rural e 30% urbana. Criada pela lei n.º 1.025 de 28 de abril de 1992, desmembrado dos municípios de Plácido de Castro e Senador Guiomard, Acrelândia vive hoje a sua segunda gestão administrativa.
Está situado na Regional do Baixo Acre e faz fronteira com a República da Bolívia , além de limitar-se com os municípios de Senador Guiomard , Plácido de Castro e com o Estado do Amazonas.
Sua origem remonta ao período dos projetos de assentamento do INCRA , na década passada , sendo sua população constituída, na maioria, por famílias de agricultores que migraram de outras regiões do País.
A base econômica do município é a agricultura , tanto de subsistência quanto de lavouras permanentes, com destaque para o cultivo do algodão , do café e da banana.
A extração da madeira e da castanha do Brasil, atividades geridas, em sua maior parte por cooperativas e associações de produtores locais, é também representativa na economia municipal. . O acesso ao município pode ser feito pela BR-364 até o Km 95 , entrando 17 Km na Rodovia AC-401 , ou ainda: pela rodovia AC-40 até o Km 95, desviando o sentido à esquerda pela AC-401 em direção ao projeto Redenção .
DATAS FESTIVAS
28 de abril, aniversário do município.

SERVIÇOS DE TRANSPORTES
Rodoviário - através da Rodovia Ac-401.


MARECHAL THAUMATURGO
Área 7.700,6 Km2, eqüivalendo a 26,03% da região e a 5,03% da área total do Estado. População 8.522 hab, na proporção de 94% rural e 6% urbana.
Criado pela lei de nº 1.029, de 28 de abril de 1992, foi desmembrado do município de Cruzeiro do Sul.
Situa-se na região do Juruá limitando-se com os municípios de Tarauacá, Jordão e Porto Walter e faz fronteira com a República do Peru. Sua economia baseia-se no extrativismo vegetal e na agropecuária. Devido a sua localização geográfica, suas relações econômicas realizam-se basicamente com o município de Cruzeiro do Sul.
Está localizado às margens dos Rios Amônia e Juruá, em terras do antigo Seringal Minas Gerais.
DATAS FESTIVAS
28 de abril - aniversário da cidade.


SERVIÇOS DE TRANSPORTES
Aéreos - através de aeronave de pequeno porte, em pequena pista de pouso;
Fluviais - através de pequenas embarcações, via Rio Juruá.



SANTA ROSA
Área 6.049,7 Km 2, eqüivalendo a 14,82% da região e 3,95% da área total do Estado. População 1.848 (hab.), na proporção de 80% rural e 20% urbana.
O Município de Santa Rosa do Purus, desmembrado de Manuel Urbano, foi constituído através da Lei Estadual nº 1.028 de 28 de abril de 1992.
Situado na Regional do Purus, seu limite começa no marco Internacional da fronteira Brasil/Peru, localizado próximo à nascente do Rio Santa Rosa, limitando-se também com os municípios de Feijó e Manuel Urbano. É talvez o município de mais difícil acesso, por não dispor de rodovias, possuindo apenas uma pista de pouso improvisada, com cobertura de grama, servindo apenas para pouso de pequenas aeronaves.
O transporte fluvial é o único meio para o escoamento de produtos agrícolas, como também, transporte de seus habitantes até ao município de Sena Madureira e outras regiões. Sua economia baseia-se principalmente no extrativismo (látex e madeira). A atividade da pesca, é bastante representativa como meio de subsistência. Santa Rosa não possui sistema de geração de energia e nenhuma obra de saneamento.
DATAS FESTIVAS
28 de abril - aniversário da cidade.

SERVIÇOS DE TRANSPORTES
Fluvial - através do Rio Purus.


PORTO ACRE
Área 2.923 km2, eqüivalendo 12,45% da Região e 1,91% da área total do Estado. 7.944 (hab.), na proporção de 89% na zona rural e 11% urbana.
Considerado município histórico por ter sediado no início do século repartições boliviana (Puerto Alonso) e brasileira (Porto Acre) e ainda por servir de palco para sangrentas batalhas que culminaram com a incorporação do território acreano à nação brasileira.
Seu povoamento processou-se ao longo do Rio Acre que servia de rota para a marcha de ocupação e também por ser, à época, a única via de circulação para pessoas e mercadorias.
Essa faixa de terra propiciou ampla produção aos moradores ribeirinhos com o cultivo do caju, da melancia, da banana, das hortaliças e de outras culturas de subsistência.
A atividade produtiva do município, em sua maior parte, é gerada pela agricultura e pelo extrativismo vegetal. Nessa área destaca-se a atuação das cooperativas e das associações de produtores rurais, com ênfase à participação do polo hortifrutigranjeiro Pad. Humaitá como referência para outras regiões.
O município faz limites com o Estado do Amazonas e com os municípios de Rio Branco, Senador Guiomard e Bujari com quem mantêm considerável intercâmbio, e fronteira com a Bolívia.
É ligado a Rio Branco através da Rodovia AC-010, distando 57 Km da capital.
DATAS FESTIVAS
24 de janeiro, aniversário da cidade;
4º domingo do mês de outubro, Círio de Nossa Senhora de Nazaré.
28 de abril, data de criação do município.



SERVIÇOS DE TRANSPORTES
Rodoviário - principalmente através da Rodovia Ac-401, que se ressente de urgente recuperação.
Fluvial - através do Rio Acre por meio de embarcações de médio e pequeno portes.

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