quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Acesso à web por celular ultrapassará o fixo em 3 anos no Brasil


Daqui a três anos, quando o Brasil estiver sediando a Copa do Mundo, o acesso à internet pelo celular e outros dispositivos móveis deverá ultrapassar o acesso fixo à rede. A previsão é de consultores e profissionais de mobile marketing que participaram nesta quarta-feira de um debate sobre mobilidade no Social Media Week, evento que discute as mídias sociais na internet.


Venda mundial de smartphones ultrapassa a de PCs pela 1ª vez


"Na Copa do ano passado, o Brasil tinha 20 milhões de acessos fixos à internet. Hoje são mais de 70 milhões de acessos fixos e 22 milhões por meio do celular", diz Leo Xavier, da agência de marketing no celular PontoMobi.
"Nesse ritmo, logo as lan houses vão ficar vazias", completa Marcelo Castelo, da agência F.biz.


CLASSE C
A classe C, grande usuária das lan houses, é o novo alvo de campanhas de marketing pelo celular. Com a popularização dos smartphones (modelos mais simples começam em R$ 299) e dos pacotes de internet oferecidos pelas operadoras (é possível navegar um dia inteiro por R$ 0,50 no pré-pago), empresas estão desenhando ações para esse público.
A Unilever escolheu a rodoviária do Tietê, em São Paulo, para lançar uma game para celular com a sua marca de sabão em pó Brilhante. A ação começou na semana passada. Quem passar pelos estandes da marca espalhados pela rodoviária poderá baixar, via bluetooth, o game no celular.


O público são mulheres de classe C, de 25 a 45 anos. O jogo pode ser baixado em qualquer aparelho, mesmo que não seja smartphone. E não é preciso de crédito nem de estar conectado para jogar, explica Marcelo Castelo, da agência F.biz, que assina a ação. "No Brasil as pessoas fazem 25 milhões de viagens de transporte público por dia, com uma média de duas horas e meia por viagem", diz Castelo. '"É um tempo ocioso que pode ser usado para navegar no celular. Todo mundo tem um celular na mão."


Estima-se que o mercado de marketing pelo celular movimente de R$ 50 milhões a R$ 100 milhões por ano. "É um mercado que ainda vai crescer muito. Só a base de smartphones cresce a mais de 100% ao ano."


Fonte: Folha

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